21 de janeiro de 2014

Por quê nos decepcionamos tanto? - por Patricia Grah



Por quê nos decepcionamos tanto? - por Patricia Grah

A decepção (decepção ou deceção) ou desilusão é o sentimento de insatisfação que surge quando as expectativas sobre algo ou alguém não se concretizam. É semelhante ao arrependimento, mas difere deste na medida em que o arrependimento está focado nas escolhas pessoais que levaram a um resultado negativo, enquanto que a decepção está focada no próprio resultado. (Fonte: Wikpédia).
Algo muito comum nos dias de hoje é nos encontramos constantemente tristes e decepcionados com as pessoas. Ou porque elas são mais difíceis de lidar do que imaginávamos, ou porque elas tem uma personalidade diferente do que imaginávamos, ou porque tomaram alguma atitude que nos entristeceu, ou por qualquer outra razão a qual achamos que justifique nossa desilusão. No entanto, não percebemos que o grande “xis” da questão é justamente este: as pessoas não correspondem às NOSSAS expectativas. Expectativas que NÓS criamos, imaginamos, sonhamos. Pessoas são imprevisíveis e sendo assim, se olharmos para dentro de nós, perceberemos que nem mesmos nós próprios nos conhecemos o bastante para saber como devemos agir, perante o que nós e a sociedade julgamos ser certo ou errado.
E ai, já então outra questão: o que é certo e o que é errado? É, eu sei, isto é tema para outro texto, outro debate e não posso fugir do foco, porém, quando percebemos que o certo e o errado é uma questão bastante complexa e perspectiva, conseguiremos talvez olhar para as pessoas à nossa volta com um pouco mais de compreensão.
Exigimos sempre justificativas, reciprocidade, porém, muitas vezes não percebemos que colhemos somente o que plantamos e se estamos colhendo coisas ruins, e porque em algum determinado momento nós a plantamos, se nosso amor não está sendo recíproco, é porque talvez não estamos amando o bastante.
Paremos de esperar demais das pessoas, porque a partir do momento que passarmos a não esperar nada em troca, tudo o que vier será devidamente reconhecido e quando este momento chegar, finalmente compreenderemos que o amor – e todo o resto – começa somente quando não se espera nada em troca!

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